A chucha

No passado mês de Julho cruzámo-nos com um menino que teria oito ou nove anos e que ainda usava chucha na rua.

A minha princesa ficou tão impressionada que, à conta disso, nunca mais usou chucha.

O desespero de uma mãe foi a solução para o meu, eheheh.

Há duas semanas...

A Maria e a prima mais nova cortaram o cabelo uma à outra.

Ainda estou a recuperar do choque e o cabelo dela nunca mais cresce...

(atenção, não foi só uma tesourada ou duas, cortaram MESMO o cabelo uma à outra)

Atrapalhações linguísticas

- Mãe, ontem estive com o meu madrinho e com a rapariga dele.
- Rapariga??? A namorada dele, não?
- Sim, a rapariga dele... E ela brincou comigo às cavalhotas!

- Eu quero fazer ballet, para ser uma balletreira!

- Olá, sr. arranjeiro dos carros!!!

(não resisto... não posso esquecer-me destas tiradas linguísticas diárias e constantes)

Em reflexão...

Acho que vou privatizar.
Está aqui parte da minha vida exposta e adivinham-se grandes mudanças, que se calhar não quero que sejam públicas.

Acho que me vou virar para os Twitters, Facebooks, e outras redes sociais que não tenham nada a ver com babyblogs.

Não estou preparada...

Agora descobriste os beijinhos de "juntar a língua" e queres experimentar comigo!!!

Expliquei-te que esses beijinhos são reservados às pessoas crescidas e que só os namorados é que dão uns aos outros.

Estou em estado de choque com a velocidade a que cresces e como bebes aquilo que te rodeia!

Previsões de tempo

- Mãe, amanhã vai chover!

Agora vê o boletim meteorológico!

Oh, São Pedro

Sabes, amiguinho, a minha filha amanhã tem um casamento.

Sabes, amiguinho, vai vestir um vestidinho de Verão encantador, com um bolero de malhinha de algodão e umas sabrinas brancas.

Percebeste a indirecta???

Get a life e desaparece, pelo menos amanhã.

Mãe distraída

Saí do escritório e pus-me a caminho, sempre em passo acelerado, para ganhar, nem que fosse mais cinco minutos na hora de te ir buscar.

Cheguei à porta do colégio, arfante e cheia de saudades.

Abrem-me a porta e a funcionária diz-me:
- O que é que esta mãe vem cá fazer? Já sei, veio dar-me dois beijinhos.
Olhei-a com ar de parva, retribui e depois lá se fez luz no meu cansado cérebro: "O pai é que a vinha buscar!!!"

Bem, antes assim, que esquecer-me dela! :)

Momentos

- Mãe, porque é que eu ando a merecer tantos presentes?
(reflexos do Dia da Criança e das lembranças que recebeu)

- CM, ontem quando o R. ir embora eu empresto-te o carrinho.

- O que é que comeste em casa da avó?
- Frango e massa e mais nada que te interesse.

Vou tornar-me violenta...

Sábado:
Chega por volta das 17h de um passeio no Jardim Zoológico com os Pipos, sem ter dormido a sesta, com uma birra. Não tardou a cruzar os seus bracinhos à volta do meu pescoço, ainda com as lágrimas a rolarem pela cara abaixo. Tomou banho e adormeceu a ver o Noddy, já perto das sete da noite.

Domingo:
Chega de viagem a terras alentejanas, na companhia do pai, às dez e meia da noite, se ter jantado, mas depois de ter dormido uma hora no carro. Adormeceu depois da meia noite.

Segunda:
Passou o Dia da Criança com a avó e com os tios. Dormiu uma sesta de três horas. Adormeceu quase às onze da noite.

Resultado: para quem é que sobram as manhãs de refilice???

Vou tornar-me violenta... ai, vou, vou... o que vale é que hoje devenos regressas à normalidade nas nossas rotinas.

Eu...

... gostava de saber porque é que apanho as tuas viroses todas!

Que seca! :)

Festa de Anos

No Sábado tiveste (aliás, tivemos) uma festinha de uma amiguinha tua da escola "pequenina". Vocês não se viam desde Julho do ano passado, mas logo se entrosaram e brincaram como se estes meses todos não tivessem passado.

E eu conversei com gente crescida e interessante.

Gostámos muito, não foi, filha?

Ficou combinado que da próxima vez a I. vai a nossa casa para brincarem juntas e que havemos de ir muitas vezes ao jardim, ao fim-de-semana.

Atrapalhações linguísticas

- Mãe, a nossa porta da rua tem que ser pintada, sabes? Olha para isto, está toda despintada!

Diabo da Tasmânia

Ao deitar:
- Mãe, porque é que a G. (educadora) diz que nós somos uns diabos da estasmaia?
- São o quê??? Diabos da Tasmânia???
- Sim...
- Não sei...
- Porque nós nos portamos mal?
- Se calhar... Fica tranquila, dorme.
- Mas eu não gosto.
- Está bem, amanhã eu falo com a G.
- Está bem.

Fechou os olhos e adormeceu.

5 Estrelas

Oh, filhinha linda, portaste-te MUITO bem nos últimos dois dias.
Estou muito satisfeita contigo.

É tão fácil ser tua mãe nestas alturas! :)

Ontem quiseste ajudar-me a espumar as laranjas e pediste-me para passar o regador no teu rabinho, durante o banho.

A avó "emprestada"

Desde que nasceste, sempre tiveste mais uma avó.

Costumava eu dizer que era uma avó emprestada. Mas agora que o avô e a tal avó emprestada se divorciaram, mantendo-se ela a viver numa casa do prédio onde moramos e que estava vaga, tu agora decidiste que ela é tua avó:

- Vou regar as bonsais da minha avó T.
- Vou jantar à minha avó.
- Vou dizer olá à minha avó.

E assim andas numa fase de paixão por ela.

Terá a ver com o facto de te ter ajudado a arrumar os 1001 brinquedos que resolveste espalhar no chão depois de uma birra monumental na passada 6ª feira e eu ter exclamado na altura:
- Realmente, és mais do que uma avó.

Assessor de Obama tira telemóvel a jornalista

Se calhar é melhor mudar de assessor, Mr. President:

ler aqui

Tonta?

Também a caminho da escola, de chapéu de chuva a proteger dos aguaceiros desta manhã.

- Mãe, tenho uma coisa para te dizer.
- Filha, vamos mais rápido, está a chover. Já me dizes...

Quando parei num sítio abrigado perguntei-te:
- Diz lá agora, fofinha.
- Sabes o que eu te quero dizer? És muito tonta!!!

????????

(Primeira) Partida

E eu caí...

- Mamã, ajuda-me a calçar.
- Maria, já para a cama! Eu vou chatear-me contigo.
- Mamã, mas eu quero ir calçada para a cama.
- E desde quando é que não consegues calçar os chinelos sozinha??? Só podes estar a gozar comigo, não?

Blablabla sobre o tardio das horas e etc, enquanto me baixei para te calçar o chinelo e o pé não entrava no dito. Senão quando descubro uma chucha aí escondida. Perante a minnha estupefacção, começas-te a rir à gargalhada.

Aberta a época das partidas.

O episódio do Ruca e do dia 1 de Abril deve ter alguma coisa a ver com isto... És gozona e não perdes uma, mas esta foi a primeira partida que me pregaste a sério.

Mimo

A caminho do colégio, de mão dada, sinto a tua mãozinha a apertar a minha com mais força e uma vozinha de mimo faz o pedido:

- Mamã, não me leves à escola. Leva-me para casa dos meus avózinhos.

Combinei que logo ligamos à Tia X para falar nisso.

Derreto-me com a ligação que tens com os bisavós e com a tia(-avó).

O seu a seu dono

Desde que a Maria nasceu que eu e o pai nos tratamos, muitas vezes, por "papá" e "mamã".

Ontem pediste para falar com o pai e a seguir falei eu. Despedi-me:
- Beijinhos, papá. Fica bem.

Ao desligar, vejo uma menina de mão na cintura, cara de má:
- Porque é que chamas "papá" ao MEU pai? Ele não é teu pai!

Mai nada, minha rica filha. Não repito a gracinha, eheheh.

Calor

Gosto do tempo quente.

Não gosto de trabalhar num sítio sem ar condicionado.

Não gosto de sentir as pernas e as mãos inchadas.

Humpf... sinto-me desconfortável.

Do (nosso) Dia da Mãe

Recebi um vaso de cartão com uma flor colorida e deliciosamente pintada e com decorada com papel-crepe. No verso, um pequeno poema, que sabias de cor.

A avó recebeu das nossas mãos, umas flores.

E eu recebi, da avó, o 2º nível de Reiki.

Foi um rico Dia da Mãe.

Três gerações juntas.

Um novo quarto

No feriado, Dia do Trabalhador, aproveitando teres ido para casa do pai e por lá ficares até ao final do dia de Sábado, resolvi colocar cera no chão.

O chão de nossa casa é de madeira, antigo, como eu adoro. Mas só se estiver bem encerado.

Enquanto libertava o caminho dos teus mil e um brinquedos começou a passar-me uma ideia pela cabeça: aproveitar para mudar a minha cama para a sala (que por sorte, é uma cama do IKEA que também serve de sofá).

Depois de descobrir que a minha cama só passava desmontada lá consegui que o meu querido papá me viesse dar uma mãozinha a mim e à minha madrasta.

Resultado: agora tens um quarto só para ti e andas muito feliz com isso.

As regras foram: mantê-lo arrumado, não levar brinquedos para outras divisões da casa e seres responsável pelas tuas coisas. Eu limpo, lavo e aspiro. O resto é contigo.

Tens respeitado: fazes a cama, arrumas a roupa suja, arrumas os sapatos na caixa respectiva, os brinquedos,... Linda menina!

Só noto que ainda ficas apreensiva em ter que dormir lá sozinha. Continuas a adormecer comigo ao pé e durante a noite deambulas até que vens para a minha cama.

E eu ganhei o direito de, quatro anos depois, adormecer a ver TV. Humpf, mas ontem não acabei de ver o episódio de Mentes Criminosas, que, se bem me lembro, começou às 21h30... No comments! E voltar a dormir numa sala! :) Mas isso não me incomoda.

Consulta dos 4 anos

A semana passada pusemos as consultas em dia.

Consulta de pediatria:
Tudo ok.
104 cm de altura.
16,5 Kg de peso (iupi, aumentou 1 kg desde a operação!).
Pés não precisam de correção (andava a achar que ela metia os pés para dentro, mas a pediatra não achou importância).
Colocar em prática os castigos a "doer": os brinquedos de que mais gosta escondidos durante três dias ou não ver TV ou não ir àquele passeio que tanto deseja! Isto porque o grande problema de disciplina dela é... comigo! É só para estabelecermos os limites. Vamos ver se corre bem e se eu não amoleço.

Consulta de otorrino:
Tudo ok.
Um dos tubinhos já está a querer sair. :)

Livro Amarelo

Estreei-me nas queixas no livro amarelo, na passada semana, quando questionei porque é que o Cartão do Cidadão da minha filha, que tem quatro anos, tem que ser levantado com a própria presente.

Porque é que eu vou sujeitar uma criança de qautro anos à entediante e fastiante espera de pelo menos duas horas numa sala lotada e quente, sem qualquer atractivo para ela a não ser andar a fugir de mim até por trás das secretárias dos senhores funcionários?

Isto cabe na cabeça de alguém??? Entrega presencial a crianças???

Deixem-me rir...

Aguardo resposta.

Back to real life

De volta ao trabalho, após uma semana de férias de cidade.

Não estou bem disposta.

Hoje...

... sinto-me como uma teenager.

Metáfora

Fui acusada de fazer "despesas" e isso dar lugar a uma "factura".

Para recordar daqui a uns dias, a ver se a interpretação que eu fiz está correcta ou não.

Vamos a ver se foi só uma metáfora ou metáfora hiperbólica... hope not!

Conversa de pais no msn

Pai diz: Bom dia,correu tudo bem com a pipoca - nem se despediu de mim na escola, foi logo ter com os amigos (...)
Mãe diz: Bom dia! Portou-se bem? A mim fica a dar mil beijinhos pela fresta da porta, eheheh.

E fico a olhar para a caixinha do msn, sem mais resposta.

E não é a primeira, nem a última vez, concerteza! :)

Apetite nocturno

Já tinha comido cereais.

Continuou a dizer que tinha fome e a adiar adormecer.

De repente, vira-se, muito ofendida para mim:

- Queres que eu morra à fome, queres?

Como é que disse???

A tia madrinha

Quando nasci fui a primeira sobrinha de uma tia, com mais dez anos do que eu.

Quando tinha cinco anos, a minha tia passou a ser também a minha madrinha.

34 anos passados, tenho uma tia que nunca tratei por tia, mas sim pelo nome, que é minha madrinha e que é minha Amiga.

Desde que a Maria nasceu (re)descobrimo-nos, acertámos agulhas (somos do mesmo signo, pelo que só a maturidade nos ensinou a aceitarmo-nos uma à outra com a personalidade forte que cada uma tem) e hoje sei que preciso dela.

Preciso dela quando me vejo em apuros, quando tenho dúvidas, quando algo corre menos bem. Mas também preciso dela para juntas nos rirmos das coisas boas da vida.

Ultimamente tem sido um dos meus pilares. Não tem falhado. Tem estado lá. Tem-me ajudado muito.

Gosto muito da minha tia Melga.

Mas não lhe contem, ok?

O peso...

... dos blog's, da gestão de crise (mal) feita pela agência de comunicação e da chamada de capa e notícia na imprensa sensacionalista.

Parabéns a esta mãe. Conseguiu, depois de não se resignar perante isto e isto.

Quebrar...

... e não me armar em forte é acordar com um sorriso na cara, ver o sol dar mais cor ao que me rodeia, porque me confortaste com o(s) teu(s) abraço(s) forte(s) e grande(s).

Encolhi-me, como se fosse uma menina pequenina, e recebi os teus miminhos. Bebi a tua força, a tua sensatez e o conforto das palavras de alguém que vê as coisas de maneira diferente porque está fora.

Como me soube bem!

Quero mais... mais mimos... e mais...

Top

Top de preferências musicais dela:

- Festival do Panda
- Panda vai à escola
- Cd dos "Anjinhos", que mais não é um cd de música super calma, que a mãe nos deu que usa no reiki;
- Mundo de Cartão de André Sardet
- Adriana Partinpim, de Adriana Calcanhoto
- Ruca
- Bob, o Construtor
- Família Galaró
- Música clássica para crianças
- Os covers que apanha lá por casa, cantados por mim

O baptizado

Não sei se ria se chore.

Se ria das peripécias de um baptismo comunitário realizado a meio de uma missa, se chore da emoção que foi o dia do baptismo da minha filha.

Mas, agora a sério:

De manhã acordámos as duas e tranquilamente arranjámo-nos. A Maria ia linda, muito mimosa.

(primeira peripécia do dia: maquilhei-me com tudo a que tinha direito, mas, ao final do dia é que reparei que me tinha esquecido de finalizar a maquilhagem dos olhos com rímel, coisa que nunca me tinha acontecido.)

A minha mãe chegou e lá fomos para a igreja.

(segunda peripécia do dia: para trás ficou o meu pai, que também ia fotografar a cerimónia. Tinha adormecido - mesmo comigo a ligar-lhe há uma hora, de dez em dez minutos, ihihihi)

À chegada fomo-nos encontrando no adro da igreja. Beijinhos, algumas apresentações, crianças a correrem de um lado para o outro. Estava tudo a postos, mesmo sem pai fotógrafo.

(terceira peripécia: o padre é que nos veio buscar para entrarmos em procissão na igreja)

Quando entrei deparei-me com uma igreja cheia.

(quarta peripécia: logo ali dividimo-nos. Uns ficaram junto à porta, outros sentados em bancos longe da minha vista. No "nosso" banco ficamos nós, o pai, os padrinhos, a prima B, a minha avó e a avó da Maria. Ah, o fotógrafo ainda não tinha chegado.)

Começou a missa e a partir daí a Maria correu os colos de todos nós. Quando aceitamos o baptismo chega o fotógrafo. Boa, chegou a tempo!

Quando é dada a altura de ir à pia baptismal levar com a água na cabecinha é que as coisas não correm bem. A Maria agarra-se ao meu pescoço, com toda a força e tem que ser "obrigada" a colocar a cabeça para trás. Acho que só por isso, em vez de levar com um fiozinho de água leva com uma "enxurrada". Ficou a chorar, em tom ofendido até quase ao final da celebração. (Obrigada, mãe, por me teres lembrado de levar uma chucha, just in case)

Chega ao final. Assinamos os papéis. Saímos. Mais beijinhos, crianças a correr de um lado para o outro. A minha cabeça parecia correr tanto como elas. Não estava a conseguir dar atenção a ninguém.

Saímos todos juntos para o restaurante onde fizemos o almoço.

(quinta peripécia: a Maria quis ir com o Pipo e com a prima. Eu fui com o pai fotógrafo. Resultado: fomos o último carro a chegar, ihihihi. Private joke.)

A partir daí correu tudo dentro do planeado. O almoço durou quase até depois das quatro da tarde. Era porque as pessoas se sentiam bem.A

As miúdas fartaram-se de brincar. Fizeram casinhas debaixo das mesas vazias e brincaram. Muito, muito.

Gravaram-se e distribuíram-se os cd's com as fotografias.

Quando chegámos ao carro, a Maria adormeceu na segunda curva.

Adorei o dia, a companhia e o ambiente de convívio que se gerou entre ambas as famílias.

Foi o dia da entrada da Maria na vida cristã e foi o dia em que, exceptuando o dia do seu nascimento, as famílias estiveram mais próximas.

E foi um dia em que estive com quem queria e me fazia falta nesse dia. Nem mais, nem menos.

E adorei estar com a avó da minha filha, amiga de há muitos anos, quando nem sequer sonhámos que teríamos um laço tão forte a unir-nos para sempre. Aprendi muito com ela, foi uma senhora muito presente na minha adolescência, tudo a partir do momento em que arranjei um trabalhinho para as férias numa lojinha de produtos naturais que ela tinha num centro comercial ao pé de minha casa. Um dia escrevo mais sobre essa amizade, para que a Maria saiba que a avó E. é minha amiga há muito tempo.

in Correio da Manhã - Domingo

Gosto de me rodear de pessoas que têm a mesma cultura de mérito. Não consigo entender uma pessoa que trabalha das nove às seis e que está a olhar para o relógio à espera da hora de sair, irrita-me.
Fátima Lopes - estilista. Sem filhos.

Também me irrita (e muito) quem fala assim.

Proposta de trabalho

Ao telefone com o director de uma rádio do Norte do país:
- Quer vir trabalhar connosco?
- Diga???
- Tem uma voz muito bonita.
- Obrigada pelo elogio!...

Já ganhei a tarde :)

Baptismo

Ainda que ande sem paciência para escrever seja o que for por estas bandas, não quero deixar de registar para a posteridade que o teu baptizado acontece no próximo Domingo, dia 19 de Abril.

Estou feliz, muito feliz, por ter plena consciência de que quero isto para ti. Quero iniciar-te na vida cristã. Não porque siga a doutrina cristã diariamente, mas sim porque é uma caminhada de descoberta e fé que vamos fazer juntas e porque muitos dos valores da Igreja são valores que queremos, eu e o pai, que leves para a vida e te ajudem a ser uma pessoa melhor.

Roupa (dela) preparada.
Restaurante escolhido e reservado.
Fotógrafo ok. (ahahahah, vantagens de ter um avô que é o melhor fotógrafo do Mundo!)
Contratempos familiares (quase) ultrapassados.
Weather.com permanentemente monotorizado, com esperanças de um dia de Primavera a aquecer-nos numa data tão especial.

Falta:
Roupa (para mim), a escolher no dia, provavelmente.
Vela (a madrinha está a tratar disso, claro!).
Autorização do patriarcado para realizar o baptizado numa igreja que não a da área de residência.
Reunião com o padre, pais e padrinhos.

As minhas "amêndoas"

Estão a chegar!

Parece que isto está a correr bem.

A minha declaração já dá indicação de "Liquidada". O pagamento já está em tratamento.

A minha hora de almoço...

Comer uma sopa e dois kiwis na cozinha da agência.

Sair para ir tomar um café à Rua dos Jerónimos.

Um telefonema de uma tia-madrinha que me chama de melga, mas que tem sido incansável em assegurar que nada nos falta, às duas. E ultimamente sabe perfeitamente quando é que eu preciso, ou não, da conversa da treta (acho que me fica mal dizer mimos, perante uma tia que me chama de melga, eheheh).

Um telefonema do "Pipo" (que mais é um irmão) que também me tem apoiado bastante. Mas esse não dá mimos, pelo contrário, dá-me na cabeça. Já se deve ter esquecido que eu sou a mais velha, ehehehe.

Um pacote de M&M's e um longo passeio a pé, com o mp3 na lista Blue Mood, o que assegura ouvir as baladas mais bonitas e melhor cantadas.

E quase a chegar ao destino, cruzo-me com um amigo antigo, com quem tenho pouco contacto actualmente, que era companheiro das noites de karaoke de há uns bons anos atrás. E... ele não me reconhece e lança um olhar daqueles que tantas vezes o vi lançar às meninas boazonas. Começo-me a rir, antes que ele se saísse com uma das dele, e denuncio-me "não digas nada de que te possas arrepender, jovem". Corado, murmura: "Desculpa, não te reconheci. Estás gira."

Portanto, a minha hora de almoço correu bem. E acumulei energia para as próximas quatro horas.

E mais um dia se vai passando sem que eu me traia a mim própria e não consiga controlar as minhas emoções.

E logo vou buscar-te, minha filha linda, e esperar que te portes muito bem e que troquemos energias de luz uma com a outra, com o poder do nosso amor e também do universo.

ADENDA: E antes de almoço, uma breve conversa com uma amiga pelo messenger também soube MUITO bem. E ela chamou-me gira e magra, lol.

Independência precoce

A caminho da escola:
- Oh, mãe, quando eu for crescida vou ter uma casa muito grande, um cão, um gato. Não posso ter um cão e um gato?
- Podes ter aquilo que entenderes, filha. Tu é que sabes.
- Vou ter um cão e um gato.
- E vais deixar a casa da mamã?
- Oh, mamã, claro, já não vou precisar de ti!

Pum... fui ao tapete...

Reclamação

Epá...
Deixem-se lá de amêndoas disfarçadas de repetições de episódios da 5ª temporada da Anatomia de Grey e devolvam-me os dois episódios de Donas de Casa Desesperadas que são a razão para um serão de 3ª feira passado em frente à televisão (e para umas gargalhadas sinceras).

Bolas... não há direito!

Ando à procura...

... do meu fuso horário, para acertar o meu relógio.

Está difícil.

Há muitas intereferências, que me fazem saltar de meridiano para meridiano.

Mas eu vou encontrá-lo...

4 anos

Depois de uma semana de comemorações do teu 4º aniversário, já era tempo de fazer um balanço de ti, com quatro anos.

Mas a minha cabeça anda tão cheia (e tão vazia) que não consigo racionalizar o que tu és com 4 anos.

Só dizer-te o que disse ao teu pai no dia 29: foram os melhores quatro anos da minha vida.

Amo-te com uma força que não se mede.

E não sou só eu que te amo, a família também demonstra, todos os dias, o quanto és especial para eles.

URGENTE!

Precisa-se de dois dias/noites de descanso em local idílico, sem fazer rigorosamente nada a não ser olhar o mar, ler e comer.

A entrar em derrapagem "maternal" e profissional.

As profissões

- Mãe, quando eu "ser" grande vou ser professora.

Desfralde nocturno - Resumo

Não houve mais acidentes.

Desfralde feito.

Fiquei sem bebé! E ainda estou em contagem decrescente para o 4º aniversário dela, já no Domingo. :)

Glup... glup...

Já???

Acertar o relógio...

Quando oiço uma música calma, com uma letra lamechas, paro para a ouvir e o coração amolece é sinal de que estou a precisar de "acertar o meu relógio".